Todo intercambista sabe que essa experiência de morar e estudar em outro ambiente, ou seja fora da sua zona de conforto, trará momentos de muita alegria e surpresas como também, alguns de melancolia e tristeza.
Os famosos altos e baixos atingem qualquer pessoa que resolve viver essa experiência fora do país, entretanto, não colocam em risco a importante aventura e o aprendizado, que todos eles vão passar durante esse período no exterior.
Nesse artigo vamos falar um pouco mais sobre os momentos mais comumente relacionados com essa montanha russa de emoções que é o intercâmbio de inglês e lhe tranquilizar sobre os desafios que você pode encontrar ao sair do país. Confira!
Altos e baixos no intercâmbio: Primeiros dias de adaptação ao novo ambiente
Um dos momentos de maior dificuldade que o intercambista vai enfrentar nos primeiros dias de vida no novo país é, sem sombra de dúvidas, a adaptação à nova rotina, novos amigos e até mesmo nova casa.
Os intercambistas mais tímidos e reservados são, especialmente, os que mais sofrem com esse primeiro momento – especialmente se eles chegam à cidade para morar sozinhos ou com uma host family que, inicialmente, não é tão calorosa quanto uma família brasileira.
Fazer novos amigos pode também ser um desafio para o intercambista que não é tão descolado ou extrovertido, o que pode, em um primeiro momento, causar uma enorme sensação de frustração. Apesar disso, com o tempo todas essas situações são tradicionalmente enfrentadas por grande parte dos intercambistas e vencê-las é um dos aprendizados que essa experiência oferece.
Altos e baixos no intercâmbio: O choque cultural inevitável
Viver em uma nova cultura pode também ser um choque relativamente grande para o intercambista que acabou de chegar ao país em que vai viver pelos próximos meses.
Esse choque cultural é considerado inevitável por boa parte dos intercambistas que já viveram a experiência, visto que a grande maioria dos países de destino tem hábitos, rotinas e culturas muito diferentes da brasileira.
Outra questão importante é que além de conviver em um novo ambiente, o intercambistas irá conviver também com pessoas de outras nacionalidades, o que poderá ser confuso ou favorável para o aprendizado.
Apesar de difícil em um primeiro momento, o choque cultural é uma das situações mais interessantes que o intercambista vai viver nesse período fora do país, pois será a partir dessa aventura, que o estudante criará uma série de aprendizados com responsabilidades, que levará para toda a vida.
É nessa fase que muitos ficam independentes, aprendem a cozinhar, a cumprir tarefas domésticas, aprendem a lidar com paciência e respeito com outras etnias e culturas, superar obstáculos e outras boas mudanças.
Altos e baixos no intercâmbio: Expectativa X Realidade
Alguns intercambistas podem sofrer com o grande problema da alta expectativa ao iniciarem o seu período de vida fora do país.
Muitos esperam uma vida completamente diferente, amizades rápidas, host families iguais a nossa família brasileira, fazer compras, voltar falando o idioma fluentemente ou até mesmo conhecer pessoas interessantíssimas logo nos primeiros dias de intercâmbio.
Quando essa expectativa, criada pelo intercambista durante muito tempo, desde o planejamento da sua viagem ainda no seu país, não é alcançada, ocorre a sensação de frustração.
Essa fase é importante para a adaptação em um novo ambiente, em alguns estudantes, essa situação tende ser mais demorada, mas é fundamental para o autoconhecimento do próprio individuo, que futuramente entenderá que é preciso redefinir algumas expectativas e até deixar antigos sonhos para trás, para poder viver o melhor de sua experiência atual.
Altos e baixos no intercâmbio: Controlando as saudades de casa
A famosa sensação de “homesick”, ou saudade de casa, eventualmente vai bater na porta do intercambista.
Por mais adaptado e satisfeito que o intercambista esteja no seu país de destino, é natural que em algum momento a saudade da família ou dos amigos venha a ser sentida por ele – especialmente em momentos de dificuldades ou abalos emocionais.
Conseguir conviver com o “homesick”, ou até driblar essa situação muitas vezes pode ser desconfortável, é uma das estratégias que deve fazer parte da rotina do intercambista. É claro que é permitido sentir saudades de casa, o que o intercambista não pode deixar é que essa sensação lhe domine ao ponto de não conseguir curtir a sua experiência fora do país, aproveitando ao máximo o intercâmbio de inglês.
Altos e baixos no intercâmbio: A emoção na hora da partida
Não se engane: a emoção também vai bater forte na hora da volta para o Brasil. Depois de enfrentar todos os desafios apresentados acima e conquistar seu espaço e sua zona de conforto no exterior, a hora de voltar para a casa eventualmente vai chegar – e, é claro, a saudade que você sentirá de sua nova vida vai acabar falando mais alto.
É difícil deixar para trás amigos, experiências e lugares que você nem sempre tem certeza de que vai voltar a ver novamente. Por esse motivo voltar para a casa, muitas vezes, é um momento muito difícil para o intercambista e marca o inicio de uma nova fase de adaptação.
A volta para a casa, entretanto, é contrabalanceada com outro sentimento muito prazeroso vivido pelo intercambista: o reencontro com sua vida, seus amigos e seus familiares que ficaram para trás quando ele partiu para a aventura. Esse carinho das pessoas queridas é que torna o momento do retorno do intercambista um misto de alegria e saudosismo.
E você já viveu altos e baixos no seu intercâmbio de inglês? E você futuro inteercambista está preparado para lidar com alguns deles? Compartilhe com a gente suas opiniões e experiências, vamos adorar saber um pouco mais!
