Sabemos que fazer intercâmbio é o sonho de praticamente todos os brasileiros, sendo uma experiência única de vida em todos os aspectos, mas assim como qualquer outra decisão que você vai tomar, o intercâmbio também exige que você se organize e planeje corretamente sua estadia no exterior, para poder usufruir ao máximo dessa oportunidade.
Para lhe ajudar a fazer um intercâmbio de sucesso, organizamos o passo a passo com itens que você não pode deixar de conferir antes de tomar a decisão de sair do país por um tempo. Confira abaixo!
1 – Defina seu objetivo ao realizar um intercâmbio
Como já diz a palavra motivação, motivo + ação, isso é, tudo na vida que definimos um motivo para agir tendemos a ter mais gana em alcançar o objetivo já que ele possui algo muito mais forte do que somente uma vontade. Você já definiu seu objetivo? Por exemplo… melhorar o seu currículo para conseguir aquele emprego dos sonhos? Poder se comunicar em outra língua? Viajar para aquele país dos seus sonhos e entender tudo? Conhecer pessoas das mais variadas nacionalidades?
A sua motivação para realizar o intercâmbio vai tornar tudo mais fácil de ser alcançado.
2 – Defina quanto pode investir nessa experiência
Sair de intercâmbio, apesar de ser uma experiência incrível, é um sonho que vai lhe custar dinheiro. O valor que você vai investir nessa viagem depende, intimamente, do tipo de intercâmbio que você pretende fazer.
Por isso, ao saber exatamente o quanto você vai poder gastar nessa experiência, você vai poder avaliar melhor quanto tempo vai ficar fora do país, qual tipo de curso você vai se matricular e até mesmo o destino que você vai escolher para passar esse tempo fora. Não se esqueça que é o volume de dinheiro que você pode gastar que vai definir, exatamente, até onde você pode ir!
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3 – Defina quanto tempo você pode dedicar ao intercâmbio
Definir o tempo que você vai passar fora do país, realizando um intercâmbio, também é um cuidado importante que deve ter com esse passo a passo, afinal, isso depende de muitos fatores.
Se você trabalha, avalie se você vai tirar um período de férias para fazer cursos menores, ou se vai conseguir uma liberação do seu empregador para passar um período maior se dedicando aos estudos. Se você não trabalha, pediu demissão do trabalho ou está em período de estudos, avalie o tempo que você quer investir nessa experiência.
Dependendo do volume de tempo que você terá disponível para realizar o intercâmbio, pode ser mais fácil definir o tipo de curso que você vai fazer e, até mesmo, o seu destino final!
4 – Defina quando você pode fazer essa viagem
A data que você vai viajar para o intercâmbio também é uma definição muito importante para as decisões que você vai tomar. Dependendo da data você poderá optar por destinos que oferecem experiências completamente diferentes de temperatura, ritmo da cidade e tipos de curso para realizar.
Por esse motivo, defina uma época do ano para viajar e assim continue seu planejamento.
5 – Escolha seu país de destino
Com todas as informações acima em mãos e já definidas, chegou a hora de escolher a parte mais gostosa do intercâmbio, o país de destino! Pesquise possíveis locais que lhe atraem e comece a avaliar pontos que podem ser importantes para sua experiência no país:
- Clima;
- Possibilidade de trabalhar;
- Opções de curso (de acordo com o tempo que você terá disponível);
- Receptividade para estrangeiros;
- Alimentação;
- Transporte;
- Oportunidade para visitar locais próximos.
Pesquise todos estes e outros pontos que julgar interessante, para tomar a decisão de qual país você pretende escolher como destino final. Nós temos diversas opções de intercâmbio na África do Sul, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda, Malta e Nova Zelândia.
6 – Escolha o curso que você vai fazer
Definido o país que você pode realizar um intercâmbio, chegou a hora de definir o tipo de curso que você realizará. Neste quesito, vale a pena pensar nos seguintes pontos:
- Quanto tempo você terá disponível para realizar o curso (se é um mês ou seis meses, por exemplo), para curtos períodos vale a pena considerar países que não precisam de visto e possuem inglês como língua nativa;
- Uma hora é diferente de uma aula, pois nem sempre uma aula tem uma hora, fique atento neste ponto ao comparar as opções de cursos;
- Defina se o curso será de inglês tradicional (General English), se vai fazer um curso voltado para negócios ou se irá realizar cursos específicos para conseguir certificações (TOEFL, IELTS) por exemplo.
7 – Escolha o tipo de acomodação ideal para você
Um ponto importante é definir a acomodação para o seu intercâmbio, neste quesito existem quatro tipos de acomodações tradicionalmente escolhidas por intercambistas:
- Residência estudantil: Essa opção é uma residência própria para estudantes, que abriga intercambistas de todo o mundo. Geralmente é próxima das escolas e oferece quartos individuais, duplos ou triplos, assim você consegue praticar seu inglês a todo instante pois estará cercado de estudantes;
- Casa de família: Você vai viver na casa de uma família que mora na cidade que você escolheu e poderá acompanhar de perto a cultura local. É possível contratar quartos individuais ou duplos e optar por pagar meia pensão, pensão completa ou somente a hospedagem;
- Hotéis: Opção para quem vai passar pouco tempo no destino ou que tem um bom volume de dinheiro para investir nesse tipo de conforto, geralmente é a opção mais cara;
- Hostels: Opções mais baratas se comparado ao hotel para quem pretende passar períodos mais curtos no país;
Avalie bem todas as opções disponíveis no país e cidade que você escolheu como destino do intercâmbio e faça a escolha mais adequada para seu conforto, experiência e, é claro, bolso.
Você pode conferir o preço das acomodações de diversas escolas para o seu intercâmbio após selecionar o curso desejado, faça seu orçamento personalizado aqui.
8 – Avalie se você precisa de seguro viagem
A contratação do seguro viagem é uma das etapas consideradas obrigatórias em alguns países que são destinos tradicionais do intercâmbio. Em países como a Austrália e a Irlanda, por exemplo, o intercambista não é obrigado a pagar pelo seguro particular, mas deve arcar com a contratação do seguro governamental, que garante acesso ao hospital público do país. Por isso é importante conferir qual tipo de seguro o seu destino considera obrigatório e contratá-lo imediatamente.
Mesmo que você opte por países que não obriguem a contratação de nenhum tipo de seguro, vale a pena pensar em levar essa cobertura com você para o período de intercâmbio que vai passar fora. Internações e atendimentos particulares no exterior podem ser muito caros (podendo chegar a até $50.000,00 por poucos dias de internação), colocando em risco a sua condição financeira, caso você não opte por contratar um seguro que cubra possíveis problemas de saúde fora do país.
9 – Pesquise os valores de passagens aéreas
Depois de ter tudo definido, chegou o momento de encontrar as passagens aéreas, que vão lhe levar ao tão esperado destino fora do país para realizar o intercâmbio. Nesta etapa, o estudante tem duas opções:
- Passagens na tarifa comercial: Esta opção costuma ser a mais barata e a mais fácil de encontrar (devido ao grande número de promoções das companhias aéreas). Entretanto, tarifas comerciais só permitem mudança de data do voo após pagamento de uma taxa de alteração e da diferença tarifária entre as passagens, caso exista.
- Passagens com tarifa de estudante: A grande vantagem desse tipo de passagem é garantir a possibilidade de troca da data do voo uma única vez, sem pagar a taxa de alteração. A diferença tarifária, entretanto, quanto existir, deve ser paga.
10 – Não se esqueça de avaliar o visto
Em alguns dos mais tradicionais destinos de intercâmbio de inglês no mundo, o brasileiro precisa adquirir um visto de estudante para entrar nesses países. Isto não significa, entretanto, que essa regra vale para todos os destinos que você escolher.
Por isso, antes mesmo de comprar sua passagem, vale a pena pesquisar se o seu destino escolhido exige a emissão de um visto de estudante para entrada no país.
Não se esqueça também que, mesmo nos países em que o brasileiro não precisa aplicar visto de estudante, o visto pode ser obrigatório para quem pretende passar um período maior no país. Para quem pretende trabalhar durante o intercâmbio, vale a pena também conferir a necessidade de retirar um visto de trabalho e até mesmo se essa atividade é permitida para quem vai ao país para estudar.
Depois de conferir esses 10 passos, você está pronto para fazer um intercâmbio de sucesso para o país que escolheu como destino, seja na África do Sul, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda, Malta e Nova Zelândia.